Por Maria Luiza Salvadori de Carvalho Wolk


Com a alta do mercado imobiliário, pesquisas estimam um aumento de 25% nos investimentos até o final deste ano somente no segmento de imóveis corporativos. Consequentemente uma alta na valorização do imóvel e também dos alugueis, como apontam Jones Lang LaSalle e Cushman & Wakefiels, consultorias financeiras e imobiliárias de referência para o mercado.


O eixo Rio e São Paulo serão beneficiados pela exploração do petróleo no litoral e mão de obra qualificada. Quando se fala de Campinas e região a valorização dos imóveis é ainda maior frente ao desenvolvimento econômico, científico e tecnológico de todo o entorno.


Além desses fatores, Campinas apresenta uma forte tendência para esse segmento em virtude de comportar o segundo maior aeroporto de volume de cargas do país. Toda a malha rodoviária favorece a cidade, uma vez que é uma importante via para o estado de distribuição de mercadorias do interior.


Assim toda a cidade e região têm grande demanda para imóveis corporativos e bairros, tipicamente residenciais, já redesenham a arquitetura da cidade transformando esses espaços em ambientes corporativos.


Para quem deseja investir em imóveis para esses fins o momento é muito oportuno e as previsões são prósperas.


Toda a região é alvo da vinda e instalação de grandes empresas e isso promove o crescimento de todo o parque empresarial.


Assim investir e construir imóveis corporativos são tendências já promissoras. A procura é alta e há possibilidades de bons retornos, além de contribuir com o aquecimento econômico e geração de mais postos de trabalho.


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O segundo maior aeroporto em volume de carga do país e alta concentração industrial fazem com que Campinas apresente uma forte tendência ao desenvolvimento.


O eixo da Rod. Dom Pedro I e seu entorno são o principal vetor de desenvolvimento imobiliário empresarial e residencial da cidade, fazendo com que a região apresente crescimento significativo nos setores empresarial, residencial e comercial, com destaques os Shoppings Centers.


Já os desenvolvimentos industriais e logísticos ocorrem em direção a Indaiatuba pelo eixo industrial de Viracopos e para Americana, por meio da Rod. Dom Pedro / Anhanguera, por conta do aeroporto e da presença da rodovia que é uma importante via de distribuição de mercadorias do interior para Região Metropolitana de Campinas e Região Metropolitana de São Paulo, as regiões apresentam alta significativa em lançamentos industriais.


Segundo um estudo realizado pela consultoria imobiliária Binswanger Brazil, o preço médio dos lançamentos empresariais na Cidade ficou 243% mais alto do que o das salas comerciais já existentes. O levantamento aponta que o valor médio do metro quadrado de lançamentos está em R$ 4.690,00, contra R$ 1.365,00 das salas existentes. Para os contratos de locação o cenário não é muito diferente; a diferença média registrada foi de 225%.


O total de imóveis comerciais e corporativos construídos em Curitiba neste ano já é o quádruplo do feito em todo o ano de 2008, demonstrando reversão de uma carência histórica da cidade. Em 2010, numa contagem até outubro, as construtoras haviam lançado oito empreendimentos comerciais, totalizando 1.292 unidades oferecidas – das quais 40,5% ainda estão disponíveis para venda. Dois anos atrás, haviam sido lançadas 320 unidades. Os dados são da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR).


O crescimento nos imóveis para negócios também é detectado em uma pesquisa realizada pela consultoria imobiliária Cushman & Wakefield. Ana¬li¬sando as locações de imóveis comerciais em sete capitais brasileiras, a consultoria detectou que apenas em Curitiba e Sal¬¬vador as novas unidades en¬¬tre¬gues não causaram um aumento na taxa de vacância da região, o que sinaliza que, nestas cidades, uma demanda reprimida está sendo suprida.


• Construtoras apostam no CentroComerciais têm mais riscoCaracterísticas
As principais necessidades de um edifício comercial e corporativo:


- Andares livres e com boa eficiência para ocupação
- Piso elevado
- Vasta quantidade de vagas na garagem
- Acesso facilitado para pedestres
- Localização próxima a grandes avenidas, estações de ônibus e/ou metrô
- Portaria 24 horas e equipe de segurança
- Elevadores ágeis e em grande quantidade
- Estrutura para ar condicionado e cabeamento de internet e energia


Fonte: Sinduscon-PR


O preço dos aluguéis comerciais responde a essa falta de oferta, mantendo uma trajetória de alta ao menos pelos últimos cinco anos. No período, o preço do aluguel de imóveis comerciais e corporativos subiu 82,59%, segundo dados do Sindicato da Habitação e Condimínios do Paraná (Secovi-PR). O preço de compra para usados também teve alta significativa, subindo 126,14%.


Curitiba sempre teve nos espaços imobiliários um impedimento para a instalação e expansão de grandes empresas na cidade. A companhia de telefonia GVT, que planeja alugar dois novos prédios em 2011, sente dificuldade em encontrar imóveis adequados às suas operações. “Devido às características técnicas e à falta de empresas especializadas na busca de imóveis específicos de grande porte, o tempo que a operadora leva para encontrar os espaços é longo. Além disso, em praticamente todos os imóveis locados, é preciso fazer adequações para ter a estrutura necessária”, afirma Alexandre Pires da Silva, gerente de logística e finanças.


Recuperação


Para Gustavo Selig, presidente da Ademi-PR, os investimentos em novos imóveis comerciais visam recuperar a acentuada falta de opções do passado. “Em anos anteriores, existia a demanda das empresas por espaços, mas não havia nenhum imóvel disponível. Com isso, elas deixavam de se instalar por aqui. A tendência agora é que novas em¬¬presas venham para cá, pois Curi¬¬tiba tem uma representatividade grande na economia brasileira”, analisa.


Selig relaciona o aumento nos investimentos em imobiliário comercial e corporativo ao crescimento da economia brasileira, propícia à abertura de novas empresas e expansão de companhias consolidadas. “É relevante não só a vinda de ou¬¬tras empresas para cá, mas também o crescimento das locais. O Paraná havia dado uma freada na criação de novas empresas. Com isso, as construtoras não investiam em edifícios corporativos, e as empresas de fora acabam se instalando em estados vizinhos”, relaciona.


Consultoria imobiliária aponta grande potencial da região


O metro quadrado mais caro para locação na cidade está no Parque Empresarial Campinas, que gira em torno de R$55,00, enquanto no Centro, o valor médio é de R$14,00.


Fonte: Revista Infra